Folheto Litúrgico - Missa Papal em BH

Folheto Litúrgico - Missa do Papa em Belo Horizonte


1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de entrada.

CANTO DE ENTRADA

EIS-ME AQUI! EIS-ME AQUI!
SENHOR, EIS QUE EU VENHO
EIS-ME AQUI! EIS- ME AQUI!
TUA VONTADE SE CUMPRA EM MIM

NO MEU SENHOR EU ESPEREI

E SOBRE MIM SE INCLINOU
ELE OUVIU O MEU CLAMOR
E DA MORTE ME LIVROU

E SOBRE A ROCHA PÔS MEUS PÉS

E OS MEUS PASSOS FIRMOU
PÔS MEUS LÁBIOS UM CANTO
DE LOUVOR AO NOSSO DEUS

OS SACRIFÍCIOS NÃO LHE AGRADAM

MAS MEUS OUVIDOS ABRIU
HOLOCAUSTOS NÃO PEDE
E ENTÃO EU DISSE: EU VENHO

2. Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração. Em seguida, todos dirigem-se às cadeiras.

Terminado o canto de entrada, toda a assembléia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o sacerdote diz:

Pres: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Ass: Amém.

O sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o com a seguinte fórmula:
Pres: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do pai e a comunhão do espírito santo estejam convosco.

O povo responde:
Ass: Bendito Seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo !

ATO PENITENCIAL

Pres: De coração contrito e humilde, aproximemo-nos do Deus justo e santo, para que tenha piedade de nós pecadores.

Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:

O sacerdote diz:
Pres: Tende compaixão de nós, Senhor.
Ass: Porque somos pecadores.
Pres: Manifestai, Senhor, a vossa misericórdia.

Ass: E dai-nos a vossa salvação.


Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass: Amém.

ORAÇÃO DO DIA

De mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos:

E todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então o sacerdote abrindo os braços reza a oração seguinte:
Ó Deus de misericórdia, iluminai nossos corações purificados pela penitência. E ouvi com paternal bondade aqueles a quem dais o afeto filial. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém. 

7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

PRIMEIRA LEITURA

Leitura profecia de Daniel.
Naqueles dias, Nabucodonosor disse-lhes: "É verdade, Sidrac, Misac e Abdênago, que recusais o culto a meus deuses e a adoração à estátua de ouro que erigi? Pois bem, estais prontos, no momento em que ouvirdes o som da trombeta, da flauta, da cítara, da lira, da harpa, da cornamusa e de toda espécie de instrumentos de música, a vos prostrardes em adoração diante da estátua que eu fiz? Se não o fizerdes, sereis precipitados de relance na fornalha ardente; e qual é o deus que poderia livrar-vos de minha mão?" Sidrac, Misac e Abdênago responderam ao rei Nabucodonosor: "De nada vale responder-te a esse respeito. Se assim deve ser, o Deus a quem nós servimos pode nos livrar da fornalha ardente e mesmo, ó rei, de tua mão. E mesmo que não o fizesse, saibas, ó rei, que nós não renderemos culto algum a teus deuses e que nós não adoraremos a estátua de ouro que erigiste". Então a fúria de Nabucodonosor desencadeou-se contra Sidrac, Misac e Abdênago; os traços de seu rosto alteraram-se e ele elevou a voz para ordenar que se aquecesse a fornalha sete vezes mais que de costume. Depois deu ordem aos soldados mais vigorosos de suas tropas para amarrar Sidrac, Misac e Abdênago, e jogá-los na fornalha ardente. Mas o anjo do Senhor havia descido com Azarias e seus companheiros à fornalha e afastava o fogo. Então Nabucodonosor, admirado, levantou-se precipitadamente, dizendo a seus conselheiros: "Não foram três homens amarrados que jogamos no fogo?" "Certamente, majestade", responderam. "Pois bem", replicou o rei, "eu vejo quatro homens soltos, que passeiam impunemente no meio do fogo; o quarto tem a aparência de um filho dos deuses". Nabucodonosor tomou a palavra: "Bendito seja, disse, o Deus de Sidrac, de Misac e de Abdênago! Ele enviou seu anjo para salvar seus servos, os quais, depositando nele toda a sua confiança, e transgredindo as ordens do rei, preferiram expor suas vidas a se prostrarem em adoração diante de um deus que não era o seu".
Palavra do Senhor.
Ass: Graças a Deus.

8. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

SALMO RESPONSORIAL

— A vós louvor, honra e glória eternamente!


— Sede bendito, Senhor Deus de nossos pais.
A vós louvor, honra e glória eternamente!
Sede bendito, nome santo e glorioso.
A vós louvor, honra e glória eternamente!

— No templo santo onde refulge a vossa glória.
A vós louvor honra e glória eternamente!
E em vosso trono de poder vitorioso.
A vós louvor, honra e glória eternamente!

— Sede bendito, que sondais as profundezas.
A vós louvor, honra e glória eternamente!
E superior aos querubins vos assentais.
A vós louvor, honra e glória eternamente!

— Sede bendito no celeste firmamento.
A vós louvor, honra e glória eternamente!

Obras todas do Senhor, glorificai-o.
A ele louvor, honra e glória eternamente!


9. Segue-se o Aleluia ou outro canto (no tempo quaresmal).

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

GLÓRIA E LOUVOR A CRISTO, ACLAMAI DE PÉ

GLÓRIA E LOUVOR A CRISTO, LUZ DE NOSSA FÉ

SÃO, Ó SENHOR, BEM FELIZES

AQUELES QUE EM TUA CASA
MORAM CONTIGO, SÃO TEUS AMIGOS
POIS TE LOUVARÃO PARA SEMPRE
SENHOR!

11. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác: Dá-me a tua bênção.
O sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Diác: Amém.

12. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com as velas, e diz:

Diác ou Sac: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
Ass: Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, Jesus dizia aos judeus que nele creram: "Se permanecerdes na minha palavra, sereis meus verdadeiros discípulos; conhecereis a verdade e a verdade vos livrará". Replicaram-lhe: "Somos descendentes de Abraão e jamais fomos escravos de alguém. Como dizes tu: Sereis livres?" Respondeu Jesus: "Em verdade, em verdade vos digo: todo homem que se entrega ao pecado é seu escravo. Ora, o escravo não fica na casa para sempre, mas o filho sim, fica para sempre. Se, portanto, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres. Bem sei que sois a raça de Abraão; mas quereis matar-me, porque a minha palavra não penetra em vós. Eu falo o que vi junto de meu Pai; e vós fazeis o que aprendestes de vosso pai". "Nosso pai", replicaram eles, "é Abraão". Disse-lhes Jesus: "Se fôsseis filhos de Abraão, faríeis as obras de Abraão. Mas, agora, procurais tirar-me a vida, a mim que vos falei a verdade que ouvi de Deus! Isso Abraão não o fez. Vós fazeis as obras de vosso pai". Retrucaram-lhe eles: "Nós não somos filhos da fornicação; temos um só pai: Deus". Jesus replicou: "Se Deus fosse vosso pai, vós me amaríeis, porque eu saí de Deus. É dele que eu provenho, porque não vim de mim mesmo, mas foi ele quem me enviou".

13. Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác ou Sac: Palavra da Salvação.
Ass: Glória a vós, Senhor.
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 HOMILIA
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17. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho, o cálice e o missal.

CANTO DE OFERTÓRIO

SÊ BENDITO, SENHOR PARA SEMPRE
PELOS FRUTOS DAS NOSSAS JORNADAS!
REPARTIDOS NA MESA DO REINO,
ANUNCIAM A PAZ ALMEJADA!

SENHOR DA VIDA,

TU ÉS A NOSSA SALVAÇÃO!
AO PREPARARMOS A TUA MESA,
EM TI BUSCAMOS RESSURREIÇÃO!

SÊ BENDITO, SENHOR PARA SEMPRE

PELOS MARES, OS RIOS E AS FONTES!
NOS RECORDAM A TUA JUSTIÇA,
QUE NOS LEVAM A UM NOVO HORIZONTE!

25. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:
Pres:  Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu 
nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

Em seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;
Pres: Acolhei, ó Deus, as oferendas que nos destes a fim de que, oferecidas em vossa honra, possam tornar-se remédio para nós. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém. 

O celebrante e os concelebrantes tiram seus solidéus da cabeça. 

ORAÇÃO EUCARÍSTICA II
PREFÁCIO DA QUARESMA, V

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres: Corações ao alto.
Ass: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação louvar-nos, Pai santo, rico em misericórdia, e bendizer vosso nome, enquanto caminhamos para a Páscoa, seguindo as pegadas de Jesus Cristo, Vosso Filho e Senhor Nosso, Mestre e modelo da humanidade, reconciliada e pacificada no amor. Vós reabris para a Igreja, durante esta Quaresma, a estrada do Êxodo, para que ela, aos pés da montanha sagrada, humildemente tome consciência de sua vocação de povo da aliança. E, celebrando vossos louvores, escute vossa Palavra e experimente os vossos prodígios. Por isso, olhando com alegria esses sinais de salvação, unidos aos anjos e aos santos, entoamos o vosso louvor, cantando a uma só voz...
Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória.
Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

102. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade.
103. Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

O sacerdote une as mãos.
104. Nas fórmulas que se seguem, 
as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão,
Toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, se inclina, e prossegue:
ele tomou o pão, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

105. Então prossegue:

Do mesmo modo, ao fim da ceia,

Toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, se inclina, e prossegue:

ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal, e faz genuflexão para adorá-lo.

106. Em seguida, diz:
Eis o mistério da fé!
Ass: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

107. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos por que nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres: E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
Ass: Fazei de nós um só corpo e um só espírito!

Núncio: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade com o papa Alexandrecom , o nosso bispo Hélder, e todos os ministros do vosso povo.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

*Aqui pode-se fazer a menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n.109.

Arcebispo: Lembrai-vos também dos nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!

Decano: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a virgem Maria, mãe de Deus, com os santos apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.
Ass: Concedei-nos o convívio dos eleitos!

108. Ergue o cálice e a patena com hóstia, dizendo:
Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass: Amém!

RITO DA COMUNHÃO

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres:  Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.

128.O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de Cristo nos uniu.

130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

131. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres: Felizes os convidados para a Ceia do Senhor. 
Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

CANTO DE COMUNHÃO 

VEM, MEU POVO, AO BANQUETE DA VIDA;
NESTA MESA EU IREI TE ENSINAR:
O JEJUM QUE ME AGRADA É A PARTILHA,
A ORAÇÃO QUE PREFIRO É AMAR.

Ó SENHOR, COMO É BOM SER TEU POVO!
SER IGREJA E VIVER COMO IRMÃOS!
PELO AMOR QUE NOS TENS EU TE LOUVO,
POR TE DARES A NÓS NESTE PÃO!


SE DESEJAS SENTIR JÁ BEM PERTO
NOVA PÁSCOA DA LIBERTAÇÃO,
VEM PRIMEIRO COMIGO AO DESERTO
DO SILÊNCIO E DA CONTEMPLAÇÃO.

SE O PECADO E O MAL DESFIGURAM,
SE TE ASSUSTAM A DOR E A CRUZ;
MINHA GRAÇA E PERDÃO TRANSFIGURAM,
NA PALAVRA TERÁS NOVA LUZ.

140.De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos:
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração:
Ó Deus, que o sacramento recebido nos seja um remédio do céu, para que expulse os vícios de nossos corações e nos mantenha sob a vossa proteção. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.

BENÇÃO FINAL

Segue-se o rito de despedida. O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
Ass: Ele está no meio de nós.

O diácono diz:
Inclinai-vos para receber a bênção.

Pres: O Deus de bondade, que não hesitou em entregar-se à morte de cruz para redimir nossos pecados, esteja convosco até o fim de vossas vidas. Por Cristo, Senhor nosso.

Ass: Amém.

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai + e Filho + e Espírito Santo +.
Ass: Amém.

143. Depois, o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos:
Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass: Graças a Deus.

144. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.

CANTO FINAL

Ó ROMA ETERNA, DOS MÁRTIRES, DOS SANTOS,
Ó ROMA ETERNA, ACOLHE OS NOSSOS CANTOS!
GLÓRIA NO ALTO AO DEUS DE MAJESTADE,
PAZ SOBRE A TERRA, JUSTIÇA E CARIDADE!
A TI CORREMOS, ANGÉLICO PASTOR,
EM TI NÓS VEMOS O DOCE REDENTOR.
A VOZ DE PEDRO NA TUA O MUNDO ESCUTA,
CONFORTO E ESCUDO DE QUEM COMBATE E LUTA.
NÃO VENCERÃO AS FORÇAS DO INFERNO,
MAS A VERDADE, O DOCE AMOR FRATERNO!
SALVE, SALVE ROMA! É ETERNA A TUA HISTÓRIA,
CANTAM-NOS TUA GLÓRIA MONUMENTOS E ALTARES!
ROMA DOS APÓSTOLOS, MÃE E MESTRA DA VERDADE,
ROMA, TODA A CRISTANDADE O MUNDO ESPERA EM TI!
SALVE, SALVE ROMA! O TEU SOL NÃO TEM POENTE,
VENCE, REFULGENTE, TODO ERRO E TODO MAL!
SALVE, SANTO PADRE, VIVAS TANTO MAIS QUE PEDRO!
DESÇA, QUAL MEL DO ROCHEDO,
A BÊNÇÃO PATERNAL!

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