SOLENIDADE DA EPIFANIA DO SENHOR – DIA DE REIS

              


SOLENIDADE DA EPIFANIA DO SENHOR – DIA DE REIS

(Branco, Glória, Creio, Prefácio do Natal - Ofício da Solenidade)

 

 

Antífona de Entrada

Eis que veio o Senhor dos senhores; em suas mãos, o poder e a realeza

(Ml 3,1; 1Cr 19,12).

 

1. Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao presbitério com os ministros, durante o canto de entrada.

 

 

CANTO DE ENTRADA

NAS TERRAS DO ORIENTE SURGIU NOS CÉUS UMA LUZ 
QUE VEM BRILHAR SOBRE O MUNDO E PARA DEUS NOS CONDUZ 
QUE VEM BRILHAR SOBRE O MUNDO E PARA DEUS NOS CONDUZ 

NASCEU JESUS SALVADOR, ALELUIA, ALELUIA!
É ELE O CRISTO SENHOR, ALELUIA, ALELUIA!


NASCEU-NOS HOJE UM MENINO UM FILHO QUE NOS FOI DADO 
É GRANDE E TÃO PEQUENINO DEUS FORTE É ELE CHAMADO
É GRANDE E TÃO PEQUENINO DEUS FORTE É ELE CHAMADO

NASCEU JESUS SALVADOR, ALELUIA, ALELUIA!
É ELE O CRISTO SENHOR, ALELUIA, ALELUIA!


CANTAI COM MUITA ALEGRIA QUE GRANDE AMOR DEUS NOS TEM 
PEQUENO, POBRE, ESCONDIDO NASCEU POR NÓS EM BELÉM
PEQUENO, POBRE, ESCONDIDO NASCEU POR NÓS EM BELÉM

NASCEU JESUS SALVADOR, ALELUIA, ALELUIA!
É ELE O CRISTO SENHOR, ALELUIA, ALELUIA!

SAUDAÇÃO

 

2. Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se oportuno, incensa-o. Em seguida, todos se dirigem às cadeiras.

 

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz enquanto o sacerdote diz:

Pres: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:

Ass: Amém.

 

O sacerdote, voltado ao povo e abrindo os braços, saúda-o:

Pres: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco.

Ass: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

 

 

3. O sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.

 

 

ATO PENITENCIAL

 

Segue-se o Ato Penitencial. O sacerdote convida os fiéis à penitência.

Pres: De coração contrito e humilde, aproximemo-nos do Deus justo e santo, para que tenha piedade de nós pecadores.

 

Após um momento de silêncio, o sacerdote diz:

Pres: Tende compaixão de nós, Senhor.

Ass: Porque somos pecadores.

 

Pres: Manifestai, Senhor, a vossa misericórdia.

Ass: E dai-nos a vossa salvação.

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres:
 Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.

Ass: Amém.

 

4. Segue-se as invocações Senhor tende piedade de nós, caso já não tenham ocorrido no ato penitencial.

 

Pres: Senhor, tende piedade de nós.

Ass: Senhor, tende piedade de nós.


Pres: Cristo, tende piedade de nós.

Ass: Cristo, tende piedade de nós.

 

Pres: Senhor, tende piedade de nós.

Ass: Senhor, tende piedade de nós.

 

HINO DE LOUVOR

5. Quando for prescrito, canta-se ou recita-se o Hino de Louvor.

Ass: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai todo-poderoso: nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças, por vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o Santo, só vós o Senhor, só vós o Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.

 

 

ORAÇÃO DO DIA

 

6. Terminado o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:

Pres: Oremos.

E todos oram em silêncio por um tempo.

Então, o sacerdote abrindo os braços, diz; 

Pres: Ó Deus, que hoje revelastes o vosso filho às nações, guiando-as pela estrela, concedei aos vossos servos e servas, que já vos conhecem pela fé, contemplar-vos um dia face a face no céu. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

O povo aclama:

Ass: Amém

PRIMEIRA LEITURA

 

7. O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.

Primeira Leitura (Is 60,1-6)

Leitura do Livro do profeta Isaías:

1Levanta-te, acende as luzes, Jerusalém, porque chegou a tua luz, apareceu sobre ti a glória do Senhor. 2Eis que está a terra envolvida em trevas, e nuvens escuras cobrem os povos; mas sobre ti apareceu o Senhor, e sua glória já se manifesta sobre ti. 3Os povos caminham à tua luz e os reis ao clarão de tua aurora. 4Levanta os olhos ao redor e vê: todos se reuniram e vieram a ti; teus filhos vêm chegando de longe com tuas filhas, carregadas nos braços. 5Ao vê-los, ficarás radiante, com o coração vibrando e batendo forte, pois com eles virão as riquezas de além-mar e mostrarão o poderio de suas nações; 6será uma inundação de camelos e dromedários de Madiã e Efa a te cobrir; virão todos os de Sabá, trazendo ouro e incenso e proclamando a glória do Senhor.

- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

RESPONSÓRIO

 

8. O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

— As nações de toda a terra hão de adorar-vos, ó Senhor!

— As nações de toda a terra hão de adorar-vos, ó Senhor!

 

— Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus,/ vossa justiça ao descendente da realeza!/ Com justiça ele governe o vosso povo,/ com equidade ele julgue os vossos pobres.

— Nos seus dias a justiça florirá e grande paz,/ até que a lua perca o brilho!/ De mar a mar estenderá o seu domínio,/ e desde o rio até os confins de toda a terra!

— Os reis de Társis e das ilhas hão de vir/ e oferecer-lhe seus presentes e seus dons;/ e também os reis de Seba e de Sabá/ hão de trazer-lhe oferendas e tributos./ Os reis de toda a terra hão de adorá-lo,/ e todas as nações hão de servi-lo.

— Libertará o indigente que suplica,/ e o pobre ao qual ninguém quer ajudar./ Terá pena do indigente e do infeliz,/ e a vida dos humildes salvará.

SEGUNDA LEITURA

 

9. Se houver segunda leitura, o leitor a fará no ambão, como acima.

Leitura da Carta de São Paulo aos Efésios:

Irmãos: 2Se ao menos soubésseis da graça que Deus me concedeu para realizar o seu plano a vosso respeito, 3ae como, por revelação, tive conhecimento do mistério. 5Este mistério Deus não o fez conhecer aos homens das gerações passadas, mas acaba de o revelar agora, pelo Espírito, aos seus santos apóstolos e profetas: 6os pagãos são admitidos à mesma herança, são membros do mesmo corpo, são associados à mesma promessa em Jesus Cristo, por meio do Evangelho. 

- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

 

10. Segue-se o Aleluia ou outro canto.

 

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA. 

ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.

POIS NÓS VIMOS SUA ESTRELA A BRILHAR NO ORIENTE 
E ASSIM VIMOS ADORAR O SENHOR DE TODA GENTE. 

1. Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:

Diác: Dá-me a tua bênção.


O sacerdote diz em voz baixa:

Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
O diácono responde:

Diác: Amém.

 

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;

Pres: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

 

 

 

EVANGELHO

 

12. O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác ou Sac:
 O Senhor esteja convosco.

O povo responde:

Ass: Ele está no meio de nós.

     
O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:

Diác ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.

Ass: Gloria a vós, Senhor.

1Tendo nascido Jesus na cidade de Belém, na Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que alguns magos do Oriente chegaram a Jerusalém, 2perguntando: “Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo”.

3Ao saber disso, o rei Herodes ficou perturbado, assim como toda a cidade de Jerusalém. 4Reunindo todos os sumos sacerdotes e os mestres da Lei4, perguntava-lhes onde o Messias deveria nascer. 5Eles responderam: “Em Belém, na Judeia, pois assim foi escrito pelo profeta: 6E tu, Belém, terra de Judá, de modo algum és a menor entre as principais cidades de Judá, porque de ti sairá um chefe que vai ser o pastor de Israel, o meu povo”.

7Então Herodes chamou em segredo os magos e procurou saber deles cuidadosamente quando a estrela tinha aparecido.8Depois os enviou a Belém, dizendo: “Ide e procurai obter informações exatas sobre o menino. E, quando o encontrardes, avisai-me, para que também eu vá adorá-lo”.

9Depois que ouviram o rei, eles partiram. E a estrela, que tinham visto no Oriente, ia adiante deles, até parar sobre o lugar onde estava o menino. 10Ao verem de novo a estrela, os magos sentiram uma alegria muito grande. 11Quando entraram na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Ajoelharam-se diante dele e o adoraram. Depois abriram seus cofres e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra. 12Avisados em sonho para não voltarem a Herodes, retornaram para a sua terra, seguindo outro caminho.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

HOMILIA

 

14. Nos domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos outros dias.

CREDO

 

15. Terminada a homilia, seja feita, a profissão de fé:

Ass: Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai.  Por ele todas as coisas foram feitas.  E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus:

(Todos se inclinam)

e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem.

(Todos se erguem)

Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim.  Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ele que falou pelos profetas. Creio na Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém.

 

ORAÇÃO DOS FIÉIS

Pres: Irmãos e irmãs: Neste dia de festão tão solene, contemplamos o Menino que nasceu e apresentamos-lhe as nossas orações, dizendo com alegria:

Ass: Cristo, ouvi-nos e atendei-nos.

 

Leitor: Pelo Papa, pelos bispos, presbíteros, diáconos e fiéis, para que contemplem no Menino de Belém aquele que fez de nós filhos de Deus, oremos.

Ass: Cristo, ouvi-nos e atendei-nos.

 

Leitor: Pelos que fazem as leis ou as aprovam, para que aprendam sob à luz deste Natal a defender e promover a vida humana, oremos.

Ass: Cristo, ouvi-nos e atendei-nos.

 

Leitor: Pelas crianças que perderam seus pais, para que encontrem a seu lado quem as ame e lhes fala do Menino e do Natal, oremos.

Ass: Cristo, ouvi-nos e atendei-nos.

 

Leitor: Pelos que neste dia estão tristes e sozinhos, para que reconheçam Jesus como o Salvador e o adorem como verdadeiro Deus, oremos.

Ass: Cristo, ouvi-nos e atendei-nos.

 

Pres: Senhor Jesus, que gostes enviado ao mundo para lhe trazer a luz do céu, acolhei as nossas súplicas pelos homens de quem vos fizestes irmão. Vós que viveis e reinais para sempre.

Ass: Amém.

 

OFERTÓRIO

 

17. Inicia-se o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o sanguinho , o cálice e o missal.

 

CANTO DE OFERTÓRIO

1.    BENDITO SEJAIS SENHOR DEUS DO UNIVERSO, 
PELO VERBO QUE SE FEZ CARNE E HABITOU ENTRE NÓS.

BENDITO SEJAIS SENHOR, BENDITO SEJAIS SENHOR, 
BENDITO SEJAIS PARA SEMPRE! 


2.BENDITO SEJAIS SENHOR DEUS DO UNIVERSO, 
POIS NESTE RECÉM NASCIDO RESPLANDECEM HOMEM E DEUS.

3. BENDITO SEJAIS SENHOR DEUS DO UNIVERSO, 
POR ABRIRMOS POR VOCÊ GRAÇA A PORTA DA SALVAÇÃO.

4. BENDITO SEJAIS SENHOR DEUS DO UNIVERSO, 
POIS ACOLHESTES NOSSA HUMANIDADE EM VOSSA DIVINDADE.

5. BENDITO SEJAIS SENHOR DEUS DO UNIVERSO, 
POR RADIANTE LUZ DIVINA A BRILHAR SOBRE A TERRA.

18. Convém que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a celebração da Eucaristia, ou outros dons para auxílio da comunidade e dos pobres.

 

19. O sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.

 

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:

Ass: Bendito seja Deus para sempre!

 

20. O diácono ou o sacerdote derrama o vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em silêncio.

Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

 

21. Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:

Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos e que para nós se vai tornar vinho da salvação.

Coloca o cálice sobre o corporal.

 

Se não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:

Ass: Bendito seja Deus para sempre!

 

22. O sacerdote, inclinando, reza em silêncio:

De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

 

23. Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois, o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

 

24. O sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:

Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

 

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

25. No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote diz:

Pres: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.

O povo responde:

Ass: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do seu nome, para o nosso bem e de toda a santa Igreja.

 

26. Em seguida, abrindo os braços, diz:

Pres: Ó Deus, olhai com bondade as oferendas da vossa Igreja, que não mais vos apresenta ouro, incenso e mirra, mas o próprio Jesus Cristo, imolado e recebido em comunhão nos dons que o simbolizam. Por Cristo, nosso Senhor.

Ao terminar, o povo aclama:

AssAmém.

PREFÁCIO PRÓPRIO DA SOLENIDADE

Cristo, luz dos povos

 

Começando a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:

Pres: O Senhor esteja convosco.

Ass: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:

Pres: Corações ao alto.

Ass: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:

Pres: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.

Ass: É nosso dever e nossa salvação.

 

O sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres: Na verdade, é justo é necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Revelastes, hoje, o mistério de vosso Filho como luz para iluminar todos os povos no caminho da salvação. Quando Cristo se manifestou em nossa carne mortal, vós nos recriastes na luz eterna de sua divindade. Por essa razão, agora e sempre, nós nos unimos aos anjos e a todos os santos, cantando (dizendo) a uma só voz:

Ass: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória.
Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas.

 

ORAÇÃO EUCARÍSTICA I

Ou CÂNON ROMANO

 

27. O sacerdote, de braços abertos, diz:

Pres: Pai de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, nós vos pedimos por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,

une as mãos e traça o sinal da cruz sore o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:

que abençoeis + estas oferendas apresentadas ao vosso altar.

O povo aclama:

Ass: Abençoai nossa oferenda, ó Senhor!

 

O sacerdote, de braços abertos, prossegue:

Pres: Nós as oferecemos pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção, unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra. Nós as oferecemos também pelo vosso servo o papa João Paulo, por nosso bispo N.*, e por todos os que guardam a fé que receberam dos apóstolos.

O povo aclama:

Ass: Conservai a vossa Igreja sempre unida!

 

* Aqui pode-se fazer a menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n.109.

 

28. Memento dos vivos

1C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N.

une as mãos e reza em silêncio.

De braços abertos, prossegue:

e de todos os que circundam este altar, dos quais conheceis a fidelidade e a dedicação em vos servir. Eles vos oferecem conosco este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas preces para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a salvação que esperam.

O povo aclama:

Ass: Lembrai-vos, ó Pai, de vossos filhos!

 

29. "Infra actionem"

2C: Em comunhão com toda a Igreja celebramos o dia san- to em que vosso Filho único, convosco eterno em vossa glória, manifestou-se visi- velmente em nossa carne. Veneramos também a Virgem Maria e seu esposo José, os santos Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, (Tiago e João, Tomé, Tiago e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto, Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião), e todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a vossa proteção. (Por Cristo, Senhor nosso. Amém).

O povo aclama:

Ass: Em comunhão com toda a Igreja aqui estamos.

 

30. O sacerdote, com os braços abertos, continua:

Pres: Recebei, ó Pai, com bondade, a oferenda dos vossos servos e de toda a vossa família; dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação e acolhei-nos entre os vossos eleitos.

Une as mãos.
(Por Cristo, Senhor nosso. Amém).

32. Estendendo as mãos sobre as oferendas, diz:

Pres: Dignai-vos, ó Pai, aceitar e santificar estas oferendas, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.

O povo aclama:

Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor!

O sacerdote une as mãos.

 

33. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e audível, como requer a sua natureza.

Pres: Na noite em que ia ser entregue,

toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:

ele tomou o pão em suas mãos,

eleva os olhos,

elevou os olhos a vós, ó Pai, deu graças e o partiu e deu a seus discípulos.

Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para adorá-la.

 

34. Então prossegue:

Pres: Do mesmo modo, ao fim da ceia,

toma o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:

ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o deu a seus discípulos.

Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.

 

35. Em seguida, diz:

Pres: Eis o mistério da fé.

O povo aclama:

Ass: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

 

36. O sacerdote, de braços abertos, diz:

Pres: Celebrando, pois, a memória da paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo, vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício perfeito e santo, pão da vida eterna e cálice da salvação.

O povo aclama:

Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!

 

37. Prossegue, de braços abertos:

Recebei, ó Pai, esta oferenda, como recebestes a oferta de Abel, o sacrifício de Abraão e os dons de Melquisedeque.

Une as mãos e inclina-se, dizendo:

Nós vos suplicamos que ela seja levada à vossa presença, para que, ao participarmos deste altar, recebendo o Corpo e o Sangue de vosso Filho,

ergue-se e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:

sejamos repletos de todas as graças + e bênçãos do céu.

Une as mãos.

(Por Cristo, Senhor nosso. Amém).

O povo aclama:

Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta.

 

38. Memento dos defuntos.

O sacerdote, de braços abertos, diz:

3C: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos e filhas N. N. que partiram desta vida, marcados com o sinal da fé.

Une as mãos e reza em silêncio.

De braços abertos, prossegue:

A eles, e a todos os que adormeceram no Cristo, concedei a felicidade, a luz e a paz.

Une as mãos.

(Por Cristo, Senhor nosso. Amém).

O povo aclama:

Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos.

 

39. Bate no peito dizendo:

4C: E a todos nós pecadores,

de braços abertos, prossegue:

que confiamos na vossa imensa misericórdia, concedei, não por seus méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, (Inácio, Alexandre, Marcelino e Pedro; Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês e Cecília, Anastácia) e todos os vossos santos.

Une as mãos:

Por Cristo, Senhor nosso.

O povo aclama:

Ass: Concedei-nos o convívio dos eleitos.

                                                          

40. E o sacerdote prossegue:

Por ele não cessais de criar e santificar estes bens e distribuí-los entre nós.

 

41. Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:

Pres: Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.

O povo aclama:

Ass: Amém.

 

RITO DA COMUNHÃO

 

125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:

Pres:  Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:

 

O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:

Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

 

126. O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:

Pres: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.

O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:

Ass: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

 

127. O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:

Pres: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.

O sacerdote une as mãos e conclui:

Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.

O povo responde:

Ass: Amém.

 

128.O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:

Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.

O povo responde:

Ass: O amor de Cristo nos uniu.

 

129. Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:

Diác: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.

E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.

 

130. Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:

Pres: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

 

131. Enquanto isso, canta-se ou recita-se:

Ass: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.

Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.

Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

 

132. O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:

Pres: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.

 

133. O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:

Pres: Eu sou o pão vivo, que desceu do céu: se alguém come deste Pão viverá eternamente. 

Pres: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

E acrescenta, com o povo, uma só vez:

Ass: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

 

 

 

COMUNHÃO

 

134. O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:

Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.

Comunga o Corpo de Cristo.

Depois, segura o cálice e reza em silêncio:

Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.

Comunga o Sangue de Cristo.

 

135. Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar e diz a cada um:

O Corpo de Cristo.

O que vai comungar responde:

Amém.

O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.

 

136. Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.

 

137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.

 

CANTO DE COMUNHÃO

 

VIMOS SUA ESTRELA NO ORIENTE 
E ASSIM VIMOS ADORAR O REI DA GENTE.
 

ONDE FOI QUE NASCEU O REI DOS JUDEUS? 
EM BELÉM DA JUDÉIA, CONFORME DIZ MIQUÉIAS. 

(REFRÃO)

NO LUGAR DA ESTREBARIA, SE DETEVE A ESTRELA GUIA. 
ENCONTRARAM COM ALEGRIA, O MENINO COM MARIA. 

(REFRÃO)

E ABRINDO OS SEUS TESOUROS, DERAM INCENSO, MIRRA E OURO. 
GLÓRIA AO PAI E AO MENINO, E AO ESPÍRITO DIVINO.

(REFRÃO)

 

38. Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:

Fazei, Senhor,que conservemos num coração puro o que a nossa boca recebeu. E que esta dádiva temporal e transforme para nós em remédio eterno.

 

 

 

DEPOIS DA COMUNHÃO

 

139. O sacerdote pode voltar a cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

140. De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:

Pres: Oremos.

E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz:

Pres: Ó Deus, guiai-nos sempre e por toda parte com a vossa luz celeste, para que possamos acolher com fé e viver com amor o mistério que nos destes participar. Por Cristo, nosso Senhor.

Ao terminar, o povo aclama:

Ass: Amém

 

RITOS E BÊNÇÃO FINAL

 

Segue-se o rito de despedida. O sacerdote abrindo os braços, saúda o povo:

Pres: O Senhor esteja convosco.

O povo responde:

Ass: Ele está no meio de nós.

 

O sacerdote ou diácono diz:

Sac ou Diác: Inclinai-vos para receber a bênção.

 

15. Epifania do Senhor

Pres: Deus, que vos chamou das trevas à luz admirável, derrame sobre vós as suas bênçãos e vos confirme na fé, na esperança e na caridade.

Ass: Amém.

Pres: Porque seguis confiantes o Cristo, que hoje se manifestou ao mundo como luz entre as trevas, Deus vos torne também uma luz para os vossos irmãos.

Ass: Amém.

 

Pres: Terminada a vossa peregrinação, possais chegar ao Cristo Senhor, luz da luz, que os magos procuravam guiados pela estrela e com grande alegria encontraram.

Ass: Amém.

 

O sacerdote abençoa o povo dizendo:

Pres: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito Santo.

O povo responde: 

Ass: Amém.

Pres ou Diác:Glorificai o Senhor com a vossa vida; ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.

O povo responde:

Ass: Graças a Deus.

 

144. Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.

 

 

CANTO FINAL

 

SÃO TRÊS REIS QUE CHEGAM LÁ DO ORIENTE 
PARA VER UM REI QUE ACABA DE NASCER. 
DIZEM QUE UM É BRANCO, O OUTRO, COR DE JAMBO, 
O OUTRO REI É NEGRO E QUE VIERAM VER.
O NOVO REI QUE NASCEU, IGUAL ESTRELA NO CÉU!
O NOVO REI QUE NASCEU, IGUAL ESTRELA NO CÉU!

DIZEM QUE UMA ESTRELA MUITO DIFERENTE
LÁ NO ORIENTE SE PODIA VER. 
FALAM DE UM COMETA, NINGUÉM SABE AO CERTO, 
MAS PELO DESERTO ELES VIERAM VER.
O NOVO REI QUE NASCEU, IGUAL ESTRELA NO CÉU!
O NOVO REI QUE NASCEU, IGUAL ESTRELA NO CÉU!

E TRAZEM OURO, INCENSO E MIRRA PRA FESTEJAR O NOVO REI 
QUE TEM PODER E MAJESTADE, QUE VEM DO CÉU, QUE É DE DEUS, 
QUE VAI SOFRER, QUE VAI MORRER, E QUE NOS LIBERTARÁ.(BIS)


SÃO MILHÕES DE VIDAS QUE NO OCIDENTE, 
QUE NO ORIENTE SOFREM DE OPRESSÃO. 
TÊM TODAS AS CORES, TODOS OS TEMORES, 
TODOS OS RANCORES DESTA HUMILHAÇÃO. 
ESPERAM LIBERTAÇÃO E OLHAM TODOS PRO CÉU
ESPERAM LIBERTAÇÃO E OLHAM TODOS PRO CÉU

DIZEM QUE UM FUTURO MUITO DIFERENTE, 
ESSA POBRE GENTE 'INDA CONHECERÁ. 
DIZEM QUE É SEGURO, QUE O FUTURO É CERTO, 
QUE ANDA MUITO PERTO, QUE COMEÇA JÁ. 
OLHAM PRO REI QUE NASCEU IGUAL ESTRELA NO CÉU
OLHAM PRO REI QUE NASCEU IGUAL ESTRELA NO CÉU

E TRAZEM OURO, INCENSO E MIRRA PRA FESTEJAR O NOVO REI 
QUE TEM PODER E MAJESTADE, QUE VEM DO CÉU, QUE É DE DEUS, 
QUE VAI SOFRER, QUE VAI MORRER, E QUE NOS LIBERTARÁ.(BIS)

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