SEMANÁRIO LITÚRGICO
NATAL DO SENHOR
MISSA DO DIA
ANO A
Cor Litúrgica: Branco
25/12/2022
RITOS INICIAIS
1. Reunido
o povo, o sacerdote dirige-se ao altar com os ministros, durante o canto de
entrada.
Antífona da entrada
Is
9, 6
Um menino nasceu para nós: um filho nos foi dado! O
poder repousa nos seus ombros. Ele será chamado "Mensageiro do Conselho de
Deus".
CANTO
UM MENINO NASCEU PARA NÓS:
UM FILHO NOS FOI DADO!
O PODER REPOUSA NOS SEUS OMBROS.
ELE SERÁ CHAMADO:
"MENSAGEIRO DO CONSELHO DE DEUS".
CANTAI AO SENHOR DEUS UM CANTO NOVO,
PORQUE ELE FEZ PRODÍGIOS!
SUA MÃO E O SEU BRAÇO FORTE E SANTO
ALCANÇARAM-LHE A VITÓRIA.
O SENHOR FEZ CONHECER A SALVAÇÃO
E ÀS NAÇÕES, SUA JUSTIÇA;
RECORDOU O SEU AMOR SEMPRE FIEL
PELA CASA DE ISRAEL.
OS CONFINS DO UNIVERSO CONTEMPLARAM
A SALVAÇÃO DO NOSSO DEUS.
ACLAMAI O SENHOR DEUS, Ó TERRA INTEIRA,
ALEGRAI-VOS E EXULTAI!
2. Chegado
ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se for
oportuno, incensa-o. Em seguida, todos se dirigem às cadeiras.
Terminado
o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz, enquanto o
sacerdote diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Ass.: Amém.
O
sacerdote, voltado para o povo e abrindo os braços, saúda-o com a seguinte
fórmula:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele
está no meio de nós.
O
Bispo, nesta primeira saudação, em vez de O
Senhor esteja convosco, diz:
Bispo: A paz esteja convosco.
Ass.: O
amor de Cristo nos uniu.
3. O
sacerdote, diácono ou outro ministro devidamente preparado poderá, em breves
palavras, introduzir os fiéis na missa do dia.
ATO PENITENCIAL
Segue-se
o ato penitencial. O sacerdote convida os fiéis à penitência:
Pres.: O Senhor Jesus, que nos convida à mesa da Palavra e
da Eucaristia, nos chama à conversão. Reconheçamos ser pecadores e invoquemos
com confiança a misericórdia do Pai.
Após
um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
Pres.: Senhor, Filho de Deus, que, nascendo da Virgem
Maria, vos fizestes nosso irmão, tende piedade de nós.
Ass.: Senhor,
tende piedade de nós.
Pres.: Cristo, Filho do homem, que conheceis e
compreendeis nossa fraqueza, tende piedade de nós.
Ass.: Cristo,
tende piedade de nós.
Pres.: Senhor, Filho primogênito do Pai, que fazeis de nós
uma só família, tende piedade de nós.
Ass.: Senhor,
tende piedade de nós.
Ou,
faça-se cantado:
CANTO
SENHOR, FILHO DE DEUS,
QUE, NASCENDO DA VIRGEM MARIA, VOS FIZESTES NOSSO
IRMÃO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
KYRIE, ELEISON, KYRIE, ELEISON.
KYRIE, ELEISON, KYRIE, ELEISON.
CRISTO, FILHO DO HOMEM,
QUE CONHECEIS E COMPREENDEIS
NOSSA FRAQUEZA,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
CHRISTE, ELEISON, CHRISTE, ELEISON.
CHRISTE, ELEISON, CHRISTE, ELEISON.
SENHOR, FILHO PRIMOGÊNITO DO PAI,
QUE FAZEIS DE NÓS UMA SÓ FAMÍLIA,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
CHRISTE, ELEISON, CHRISTE, ELEISON.
CHRISTE, ELEISON, CHRISTE, ELEISON.
Segue-se
a absolvição sacerdotal:
Pres.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe
os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
Ass.: Amém.
HINO DE LOUVOR
5. Quando
for prescrito, canta-se ou recita-se o hino.
Ass.: Glória
a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, rei
dos céus, Deus Pai todo-poderoso: nós vos louvamos, nós vos bendizemos, nós vos
adoramos, nós vos glorificamos, nós vos damos graças por vossa imensa glória.
Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de
Deus Pai. Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. Vós que
tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica. Vós que estais à direita do
Pai, tende piedade de nós. Só vós sois o Santo, só vós, o Senhor, só vós, o
Altíssimo, Jesus Cristo, com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém.
Ou,
faça-se cantado:
CANTO
GLORIA, GLORIA IN EXCELSIS DEO.
GLORIA, GLORIA IN EXCELSIS DEO.
E PAZ NA TERRA AOS HOMENS POR ELE AMADOS.
SENHOR DEUS, REI DOS CÉUS,
DEUS PAI TODO-PODEROSO:
NÓS VOS LOUVAMOS, NÓS VOS BENDIZEMOS,
NÓS VOS ADORAMOS, NÓS VOS GLORIFICAMOS,
NÓS VOS DAMOS GRAÇAS POR VOSSA IMENSA GLÓRIA.
SENHOR JESUS CRISTO, FILHO UNIGÊNITO,
SENHOR DEUS, CORDEIRO DE DEUS, FILHO DE DEUS
PAI.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
VÓS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
ACOLHEI A NOSSA SÚPLICA.
VÓS QUE ESTAIS À DIREITA DO PAI,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
SÓ VÓS SOIS O SANTO,
SÓ VÓS, O SENHOR,
SÓ VÓS, O ALTÍSSIMO, JESUS CRISTO,
COM O ESPÍRITO SANTO,
NA GLÓRIA DE DEUS PAI.
AMÉM! AMÉM!
6. Terminado
o hino, de mãos unidas, o sacerdote diz:
Pres.: OREMOS.
E
todos oram em silêncio, por algum tempo.
Então
o sacerdote, abrindo os braços, reza a oração.
Ó DEUS, QUE ADMIRAVELMENTE CRIASTES O SER HUMANO E
MAIS ADMIRAVELMENTE RESTABELECESTES A SUA DIGNIDADE, DAI-NOS PARTICIPAR DA
DIVINDADE DO VOSSO FILHO, QUE SE DIGNOU ASSUMIR A NOSSA HUMANIDADE. POR NOSSO
SENHOR JESUS CRISTO, VOSSO FILHO, NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO.
Ass.: Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
PRIMEIRA LEITURA
(Is 52, 7-10)
Todos os confins da terra hão de ver
a salvação que vem do nosso Deus.
7. O
leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
– Leitura do Livro do profeta Isaías.
Como são belos, andando sobre os montes, os pés de
quem anuncia e prega a paz, de quem anuncia o bem e prega a salvação, e diz a
Sião: "Reina teu Deus!" Ouve-se a voz de teus vigias, eles levantam a
voz, estão exultantes de alegria, sabem que verão com os próprios olhos o
Senhor voltar a Sião. Alegrai-vos e exultai ao mesmo tempo, ó ruínas de
Jerusalém, o Senhor consolou seu povo e resgatou Jerusalém. O Senhor desnudou
seu santo braço aos olhos de todas as nações; todos os confins da terra hão de
ver a salvação que vem do nosso Deus.
– Palavra do Senhor.
Ass.: Graças
a Deus.
SALMO RESPONSORIAL
(Sl 97)
– Os confins do universo contemplaram a
salvação do nosso Deus.
Ass.: Os
confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus.
– Cantai ao Senhor Deus um canto novo, porque
ele fez prodígios! Sua mão e o seu braço forte e santo alcançaram-lhe a
vitória.
Ass.: Os
confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus.
– O Senhor fez conhecer a salvação, e às
nações, sua justiça; recordou o seu amor sempre fiel/ pela casa de Israel.
Ass.: Os
confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus.
– Os confins do universo contemplaram a
salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, alegrai-vos e
exultai!
Ass.: Os
confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus.
– Cantai salmos ao Senhor ao som da harpa e da
cítara suave! Aclamai, com os clarins e as trombetas, ao Senhor, o nosso Rei!
Ass.: Os
confins do universo contemplaram a salvação do nosso Deus.
SEGUNDA LEITURA
(Hb 1, 1-6)
Deus falou-nos por meio de seu Filho.
9. Se
houver segunda leitura, o leitor fará no ambão, como acima.
– Leitura da Carta aos Hebreus.
Muitas vezes e de muitos modos falou Deus outrora
aos nossos pais, pelos profetas; nestes dias, que são os últimos, ele nos falou
por meio do Filho, a quem ele constituiu herdeiro de todas as coisas e pelo
qual também ele criou o universo. Este é o esplendor da glória do Pai, a
expressão do seu ser. Ele sustenta o universo com o poder de sua palavra. Tendo
feito a purificação dos pecados, ele sentou-se à direita da majestade divina,
nas alturas. Ele foi colocado tanto acima dos anjos quanto o nome que ele
herdou supera o nome deles. De fato, a qual dos anjos Deus disse alguma vez:
"Tu és o meu Filho, eu hoje te gerei?" Ou ainda: "Eu serei para
ele um Pai e ele será para mim um Filho?" Mas, quando faz entrar o
Primogênito no mundo, Deus diz: "Todos os anjos devem adorá-lo!"
– Palavra do Senhor.
Ass.: Graças
a Deus.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
10. Segue-se
o Aleluia ou
outro canto.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA.
DESPONTOU O DIA SANTO PARA NÓS:
Ó NAÇÕES, VINDE ADORAR O SENHOR DEUS,
PORQUE HOJE GRANDE LUZ BRILHOU NA TERRA!
11. Enquanto
isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai
proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz
baixa:
Diác.: Dá-me
a tua bênção.
O
sacerdote diz em voz baixa:
Pres.: O
Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar
dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho + e do Espírito Santo.
Diác.: Amém.
Se
não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio:
Pres.: Ó
Deus todo-poderoso purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie
dignamente o vosso santo Evangelho.
EVANGELHO
(Jo 1, 1-18)
A Palavra se fez carne e habitou entre nós.
12. O
diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos
ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác. ou Pres.: O SENHOR ESTEJA CONVOSCO.
Ass.: ELE
ESTÁ NO MEIO DE NÓS.
O
diácono ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte,
na boca e no peito, diz:
Diác. ou Pres.: PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO, SEGUNDO
JOÃO.
Ass.: GLÓRIA
A VÓS, SENHOR.
Então
o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o
Evangelho.
Diác. ou Pres.: NO PRINCÍPIO ERA A PALAVRA, E A PALAVRA ESTAVA COM
DEUS; E A PALAVRA ERA DEUS. NO PRINCÍPIO ESTAVA ELA COM DEUS. TUDO FOI FEITO
POR ELA, E SEM ELA NADA SE FEZ DE TUDO QUE FOI FEITO. NELA ESTAVA A VIDA, E A
VIDA ERA A LUZ DOS HOMENS. E A LUZ BRILHA NAS TREVAS, E AS TREVAS NÃO
CONSEGUIRAM DOMINÁ-LA. SURGIU UM HOMEM ENVIADO POR DEUS; SEU NOME ERA JOÃO. ELE
VEIO COMO TESTEMUNHA, PARA DAR TESTEMUNHO DA LUZ, PARA QUE TODOS CHEGASSEM À FÉ
POR MEIO DELE. ELE NÃO ERA A LUZ, MAS VEIO PARA DAR TESTEMUNHO DA LUZ; DAQUELE
QUE ERA A LUZ DE VERDADE, QUE, VINDO AO MUNDO, ILUMINA TODO SER HUMANO. A
PALAVRA ESTAVA NO MUNDO – E O MUNDO FOI FEITO POR MEIO DELA – MAS O MUNDO NÃO
QUIS CONHECÊ-LA. VEIO PARA O QUE ERA SEU, E OS SEUS NÃO A ACOLHERAM. MAS, A
TODOS QUE A RECEBERAM, DEU-LHES CAPACIDADE DE SE TORNAREM FILHOS DE DEUS, ISTO
É, AOS QUE ACREDITAM EM SEU NOME, POIS ESTES NÃO NASCERAM DO SANGUE NEM DA
VONTADE DA CARNE NEM DA VONTADE DO VARÃO, MAS DE DEUS MESMO. E A PALAVRA SE FEZ
CARNE E HABITOU ENTRE NÓS. E NÓS CONTEMPLAMOS A SUA GLÓRIA, GLÓRIA QUE RECEBE
DO PAI COMO FILHO UNIGÊNITO, CHEIO DE GRAÇA E DE VERDADE. DELE, JOÃO DÁ
TESTEMUNHO, CLAMANDO: "ESTE É AQUELE DE QUEM EU DISSE: O QUE VEM DEPOIS DE
MIM PASSOU À MINHA FRENTE, PORQUE ELE EXISTIA ANTES DE MIM". DE SUA
PLENITUDE TODOS NÓS RECEBEMOS GRAÇA POR GRAÇA. POIS POR MEIO DE MOISÉS FOI DADA
A LEI, MAS A GRAÇA E A VERDADE NOS CHEGARAM ATRAVÉS DE JESUS CRISTO. A DEUS,
NINGUÉM JAMAIS VIU. MAS O UNIGÊNITO DE DEUS, QUE ESTÁ NA INTIMIDADE DO PAI, ELE
NO-LO DEU A CONHECER.
13. Terminado
o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác. ou Pres.: PALAVRA DA SALVAÇÃO.
Ass.: GLÓRIA
A VÓS, SENHOR.
O sacerdote
ou o diácono beija o livro, rezando em silêncio:
Diác. ou Pres.: Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados
os nossos pecados.
HOMILIA
14. Nos
domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos
outros dias.
PROFISSÃO DE FÉ
15. Terminada
a homilia, seja feita, quando prescrita, a profissão de fé:
Ass.: Creio
em um só Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas
visíveis e invisíveis. Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de
Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus
verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai. Por
ele todas as coisas foram feitas. E por nós, homens, e para nossa salvação,
desceu dos céus:
Todos
se põem de joelhos.
e se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da
Virgem Maria, e se fez homem.
Todos
se erguem.
Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos;
padeceu e foi sepultado. Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras, e
subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai. E de novo há de vir, em sua
glória, para julgar os vivos e os mortos; e o seu reino não terá fim. Creio no
Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai
e o Filho é adorado e glorificado: ele que falou pelos profetas. Creio na
Igreja, una, santa, católica e apostólica. Professo um só batismo para remissão
dos pecados. E espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de
vir. Amém.
ORAÇÃO DOS FIÉIS
16. Em
seguida, faz-se a oração universal ou dos fiéis.
Pres.: Irmãos
e irmãs, na alegria que nos traz este Natal, elevemos ao Pai do Céu as nossas
súplicas e oremos, com toda a confiança, dizendo, como filhos muito amados:
Ass.: Senhor,
nosso refúgio, ouvi-nos.
1. Por
todos os que celebram o Natal, para que Jesus, Filho de Deus e de Maria, lhes
dê a simplicidade dos pastores, oremos.
2. Pelos
cristãos que ainda vivem separados, para que Jesus, que fez de nós filhos de
Deus, nos dê a todos o desejo da unidade, oremos.
3. Pelas
crianças que nasceram sem amor, para que Jesus, por quem o Pai nos veio falar,
se lhes revele como o seu maior amigo, oremos.
4. Por
nossas famílias, para que Jesus, Filho de Deus, lhes dê a graça de o receberem
e acreditarem no seu nome, oremos.
(Outras
intenções).
Pres.: Senhor,
que nos enviastes o vosso amado Filho, para trazer ao mundo a luz do Céu, dai a
cada homem a certeza de que amar-Vos e acolher o Salvador é possuir desde já a
vida eterna. Por Cristo, Senhor nosso.
Ass.: Amém.
LITURGIA EUCARÍSTICA
PREPARAÇÃO DAS OFERENDAS
17. Inicia-se
o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o
sanguinho, o cálice e o missal.
18. Convém
que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a
celebração da Eucaristia, ou outros dons para auxílio da comunidade e dos
pobres.
CANTO
CRISTÃOS, VINDE TODOS, COM ALEGRES CANTOS!
OH! VINDE, OH! VINDE ATÉ BELÉM.
VEDE NASCIDO, VOSSO REI ETERNO.
OH! VINDE ADOREMOS!
OH! VINDE ADOREMOS!
OH! VINDE ADOREMOS!
O SALVADOR!
HUMILDES PASTORES DEIXAM SEU REBANHO
E ALEGRES ACORREM AO REI DO CÉU;
NÓS, IGUALMENTE, CHEIOS DE ALEGRIA.
O DEUS INVISÍVEL DE ETERNA GRANDEZA,
SOB VÉUS DE HUMILDADE, PODEMOS VER.
DEUS PEQUENINO, DEUS ENVOLTO EM FAIXAS!
NASCEU EM POBREZA, REPOUSANDO EM PALHAS.
O NOSSO AFETO LHE VAMOS DAR. TANTO AMOU-NOS!
QUEM NÃO HÁ DE AMÁ-LO?
19. O
sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar,
reza em silêncio:
Pres.: Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão
que recebemos de vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora
vos apresentamos, e para nós se vai tornar pão da vida.
Em
seguida, coloca a patena como pão sobre o corporal.
Se
não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as
palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Ass.: Bendito
seja Deus para sempre!
20. O
diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em
silêncio:
Pres.: Pelo
mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso
Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
21. Em
seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza
em silêncio:
Pres.: Bendito
sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade,
fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos e que para
nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca
o cálice sobre o corporal.
Se
não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as
palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Ass.: Bendito
seja Deus para sempre!
22. O
sacerdote, inclinado, reza em silêncio:
Pres.: De
coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso
sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, nosso Deus.
23. Se
for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois, o diácono ou o ministro
incensa o sacerdote e o povo.
24. O
sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Pres.: Lavai-me,
Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.
CONVITE À ORAÇÃO
25. No
meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote
diz:
Pres.: Orai,
irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai
todo-poderoso.
Ass.: Receba
o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem
e de toda a santa Igreja.
26. Em
seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas.
Pres.: SEJAM
DO VOSSO AGRADO, Ó PAI, AS OFERENDAS DA FESTA DE HOJE, QUE NOS TRAZEM A
PERFEITA RECONCILIAÇÃO E A PLENITUDE DO CULTO DIVINO. POR CRISTO, NOSSO SENHOR.
Ass.: AMÉM.
PREFÁCIO
(Prefácio do Natal do Senhor II - A restauração
universal na encarnação)
27. Começando
a Oração Eucarística, o sacerdote abre os braços e diz:
Pres.: O
SENHOR ESTEJA CONVOSCO.
Ass.: ELE
ESTÁ NO MEIO DE NÓS.
Erguendo
as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: CORAÇÕES
AO ALTO.
Ass.: O
NOSSO CORAÇÃO ESTÁ EM DEUS.
O
sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: DEMOS
GRAÇAS AO SENHOR, NOSSO DEUS.
Ass.: É
NOSSO DEVER E NOSSA SALVAÇÃO.
O
sacerdote, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres.: NA
VERDADE, É JUSTO E NECESSÁRIO, É NOSSO DEVER E SALVAÇÃO DAR-VOS GRAÇAS, SEMPRE
E EM TODO O LUGAR, SENHOR, PAI SANTO, DEUS ETERNO E TODO-PODEROSO, POR CRISTO,
SENHOR NOSSO. ELE, NO MISTÉRIO DO NATAL QUE CELEBRAMOS, INVISÍVEL EM SUA
DIVINDADE, TORNOU-SE VISÍVEL EM NOSSA CARNE. GERADO ANTES DOS TEMPOS, ENTROU NA
HISTÓRIA DA HUMANIDADE PARA ERGUER O MUNDO DECAÍDO. RESTAURANDO A INTEGRIDADE
DO UNIVERSO, INTRODUZIU NO REINO DOS CÉUS O HOMEM REDIMIDO. POR ESSA RAZÃO,
HOJE E SEMPRE, NÓS NOS UNIMOS AOS ANJOS E A TODOS OS SANTOS, CANTANDO (DIZENDO) A UMA SÓ VOZ:
Ao
final, une as mãos e, com o povo, canta ou diz em voz alta:
Ass.: Santo,
Santo, Santo, Senhor, Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa
glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas
alturas!
Ou,
faça-se cantado:
CANTO
SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR,
DEUS DO UNIVERSO.
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM
A VOSSA GLÓRIA!
HOSANA, HOSANA,
HOSANA NAS ALTURAS!
HOSANA, HOSANA,
HOSANA NAS ALTURAS!
BENDITO, BENDITO AQUELE QUE VEM,
EM NOME, EM NOME, EM NOME DO SENHOR.
HOSANA, HOSANA,
HOSANA NAS ALTURAS!
ORAÇÃO EUCARÍSTICA I
(Cânon Romano)
80. O
sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Pai
de misericórdia, a quem sobem nossos louvores, nós vos pedimos por Jesus
Cristo, vosso Filho e Senhor nosso,
une
as mãos e traça o sinal da cruz sore o pão e o cálice ao mesmo tempo, dizendo:
que abençoeis + estas oferendas apresentadas ao vosso altar.
Ass.: Abençoai
nossa oferenda, ó Senhor!
O
sacerdote, de braços abertos, prossegue:
Pres.: Nós
as oferecemos pela vossa Igreja santa e católica: concedei-lhe paz e proteção,
unindo-a num só corpo e governando-a por toda a terra. Nós as oferecemos também
pelo vosso servo o papa Vicente, por nosso bispo N., e por todos os que guardam a fé que receberam dos
apóstolos.
Ass.: Conservai
a vossa Igreja sempre unida!
81. Memento
dos vivos
1C: Lembrai-vos,
ó Pai, dos vossos filhos e filhas N.
N.
Une
as mãos e reza em silêncio.
De braços abertos, prossegue:
e de todos os que circundam este altar, dos quais
conheceis a fidelidade e a dedicação em vos servir. Eles vos oferecem conosco
este sacrifício de louvor por si e por todos os seus, e elevam a vós as suas
preces para alcançar o perdão de suas faltas, a segurança em suas vidas e a
salvação que esperam.
Ass.: Lembrai-vos,
ó Pai, de vossos filhos!
82. "Infra
actionem"
2C: Em
comunhão com toda a Igreja celebramos o dia santo em que a Virgem Maria deu ao
mundo o Salvador. Veneramos também a mesma Virgem Maria e seu esposo São José,
os santos apóstolos e mártires: Pedro e Paulo, André, Tiago e João, Tomé, Tiago
e Filipe, Bartolomeu e Mateus, Simão e Tadeu, Lino, Cleto, Clemente, Sisto,
Cornélio e Cipriano, Lourenço e Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião, e
todos os vossos Santos. Por seus méritos e preces concedei-nos sem cessar a
vossa proteção. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
Ass.: Em
comunhão com toda a Igreja aqui estamos.
88. O
sacerdote, com os braços abertos. continua:
Pres.: Recebei,
ó Pai, com bondade, a oferenda dos vossos servos e de toda a vossa família;
dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação e acolhei-nos entre os
vossos eleitos.
Une
as mãos.
Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
90. Estendendo
as mãos sobre as oferendas, diz:
Pres.: Dignai-vos,
ó Pai, aceitar e santificar estas oferendas, a fim de que se tornem para nós o
Corpo e o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso.
Ass.: Santificai
nossa oferenda, ó Senhor!
O
sacerdote une as mãos.
91. Nas
fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de modo claro e
audível, como requer a sua natureza.
Pres.: NA
NOITE EM QUE IA SER ENTREGUE,
Toma
o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ELE TOMOU O PÃO EM SUAS MÃOS,
eleva
os olhos.
ELEVOU OS OLHOS A VÓS, Ó PAI, DEU GRAÇAS E O PARTIU
E DEU A SEUS DISCÍPULOS.
Mostra
ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo genuflexão para
adorá-la.
92. Então
prossegue:
Pres.: DO
MESMO MODO, AO FIM DA CEIA,
Toma
o cálice nas mãos, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ELE TOMOU O CÁLICE EM SUAS MÃOS, DEU GRAÇAS
NOVAMENTE E O DEU A SEUS DISCÍPULOS.
Mostra
o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e faz genuflexão para adorá-lo.
93. Em
seguida, diz:
Pres.: EIS
O MISTÉRIO DA FÉ
Ass.: ANUNCIAMOS,
SENHOR, A VOSSA MORTE E PROCLAMAMOS A VOSSA RESSURREIÇÃO. VINDE, SENHOR JESUS!
94. O
sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando,
pois, a memória da paixão do vosso Filho, da sua ressurreição dentre os mortos
e gloriosa ascensão aos céus, nós, vossos servos, e também vosso povo santo,
vos oferecemos, ó Pai, dentre os bens que nos destes, o sacrifício perfeito e
santo, pão da vida eterna e cálice da salvação.
Ass.: Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!
95. Prossegue,
de braços abertos:
Pres.: Recebei,
ó Pai, esta oferenda, como recebestes a oferta de Abel, o sacrifício de Abraão
e os dons de Melquisedeque.
96. Une
as mãos e inclina-se, dizendo:
Pres.: Nós
vos suplicamos que ela seja levada à vossa presença, para que, ao participarmos
deste altar, recebendo o Corpo e o Sangue de vosso Filho,
ergue-se
e faz sobre si o sinal da cruz, dizendo:
sejamos repletos de todas as graças e bênçãos do
céu.
Une
as mãos.
Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
Ass.: Recebei,
ó Senhor, a nossa oferta.
97. Memento
dos defuntos.
O
sacerdote, de braços abertos, diz:
3C: Lembrai-vos,
ó Pai, dos vossos filhos e filhas N.
N. que partiram desta vida, marcados
com o sinal da fé.
Une
as mãos e reza em silêncio.
De braços abertos, prossegue:
A eles, e a todos os que adormeceram no Cristo,
concedei a felicidade, a luz e a paz.
Une
as mãos.
Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
Ass.: Lembrai-vos,
ó Pai, dos vossos filhos.
98. Bate
no peito dizendo:
4C: E
a todos nós pecadores,
de
braços abertos, prossegue:
que confiamos na vossa imensa misericórdia,
concedei, não por seus méritos, mas por vossa bondade, o convívio dos Apóstolos
e Mártires: João Batista e Estêvão, Matias e Barnabé, Inácio, Alexandre,
Marcelino e Pedro; Felicidade e Perpétua, Águeda e Luzia, Inês e Cecília, Anastácia
e todos os vossos santos.
Une
as mãos:
Por Cristo, Senhor nosso.
Ass.: Concedei-nos
o convívio dos eleitos.
99. E o
sacerdote prossegue:
4C: Por
ele não cessais de criar e santificar estes bens e distribuí-los entre nós.
100. Ergue
o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres.: Por
Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do
Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.
Ass.: Amém.
RITO DA COMUNHÃO
125. Tendo
colocado o cálice e a patena sobe o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres.: Guiados
pelo Espírito de Jesus e iluminados pela sabedoria do Evangelho, ousamos dizer:
O
sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass.: Pai
nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso
reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de
cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido; e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do
mal.
126. O
sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos
de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa
misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos,
enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda do Cristo Salvador.
Ass.: Vosso
é o reino, o poder e a glória para sempre!
127. O
sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor
Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: eu vos deixo a paz, eu vos dou a
minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima a vossa Igreja,
dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
Ass.: Amém.
128. O
sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A
paz do Senhor esteja sempre convosco.
Ass.: O
amor de Cristo nos uniu.
129. Em
seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou
outras semelhantes:
Diác. ou Pres.: Irmãos e irmãs, saudai-vos em Cristo Jesus.
E
todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a
caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.
130. Em
seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço
no cálice, rezando em silêncio:
Pres.: Esta
união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos
receber, nos sirva para a vida eterna.
131. Enquanto
isso, canta-se ou recita-se:
Ass.: Cordeiro
de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo,
dai-nos a paz.
Ou,
faça-se cantado:
CANTO
CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO,
DAI-NOS A PAZ.
Essas
palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se
prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos
a paz.
132. O
sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres.: Senhor
Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que, cumprindo a vontade do Pai e agindo com
o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus
pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir
sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou:
Pres.: Senhor
Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tornem
causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e
remédio para minha vida.
133. O
sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia e, elevando-a sobre a patena, diz em
vos alta, voltado para o povo:
Pres.: Eu
sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da
vida. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E
acrescenta, com o povo, uma só vez:
Ass.: Senhor,
eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei
salvo.
Antífona da comunhão
Sl
97, 3
O mundo inteiro viu o Salvador que nos foi enviado
por Deus.
COMUNHÃO
134. O
sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Pres.: Que
o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo. Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Pres.: Que
o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga
o Sangue de Cristo.
135. Toma
a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão
comungar, diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O
que vai comungar responde:
Amém.
O
diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.
136. Se
houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.
137. Enquanto
o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.
CANTO
Os confins do
universo contemplaram
OS CONFINS DO UNIVERSO CONTEMPLARAM
A SALVAÇÃO DO NOSSO DEUS,
A SALVAÇÃO DO NOSSO DEUS.
CANTAI AO SENHOR DEUS UM CANTO NOVO,
PORQUE ELE FEZ PRODÍGIOS!
SUA MÃO E O SEU BRAÇO FORTE E SANTO
ALCANÇARAM-LHE A VITÓRIA.
O SENHOR FEZ CONHECER A SALVAÇÃO,
E ÀS NAÇÕES, SUA JUSTIÇA;
RECORDOU O SEU AMOR SEMPRE FIEL
PELA CASA DE ISRAEL.
ACLAMAI O SENHOR DEUS, Ó TERRA INTEIRA,
ALEGRAI-VOS E EXULTAI!
138. Terminada
a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.
Enquanto
se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:
Fazei, Senhor, que conservemos num coração puro o
que a nossa boca recebeu. E que está dádiva temporal se transforme pra
nós em remédio eterno.
139. O
sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio
ou recitar algum salmo ou canto de louvor.
DEPOIS DA COMUNHÃO
140. De
pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres.: OREMOS.
E
todos, com o sacerdote, rezam algum tempo em silêncio, se ainda não o fizeram.
Em seguida, o sacerdote abrindo os braços, diz a oração "Depois da
comunhão."
Ó DEUS DE MISERICÓRDIA, QUE O SALVADOR DO MUNDO
HOJE NASCIDO, COMO NOS FEZ NASCER PARA A VIDA DIVINA, NOS CONCEDA TAMBÉM SUA
IMORTALIDADE. POR CRISTO, NOSSO SENHOR.
Ass.: AMÉM.
RITOS FINAIS
141. Se
necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
BÊNÇÃO FINAL
(Bênção Solene: Natal)
142. Segue-se
o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
Ass.: Ele
está no meio de nós.
Pres.: O
Deus de infinita bondade, que, pela encarnação do seu Filho, expulsou as trevas
do mundo e, com seu glorioso nascimento, transfigurou esta noite santa, expulse
os vossos corações as trevas dos vícios e vos transfigure com a luz das
virtudes.
Ass.: Amém.
Pres.: Aquele
que anunciou aos pastores pelo Anjo a grande alegria do nascimento do Salvador
derrame em vossos corações a sua alegria e vos torne mensageiros do Evangelho.
Ass.: Amém.
Pres.: Aquele
que, pela encarnação de seu Filho, uniu a terra ao céu, vos conceda sua paz e
seu amor, e vos torne participantes da Igreja celeste.
Ass.: Amém.
O
sacerdote abençoa o povo dizendo:
Pres.: Abençoe-vos
o Deus todo-poderoso: Pai e Filho + e Espírito Santo.
Ass.: Amém.
143. Depois,
o diácono ou o próprio sacerdote diz ao povo, unindo as mãos.
Diác. ou Pres.: Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.
Ass.: Graças
a Deus.
144. Então
o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a
devida reverência, retira-se com os ministros.
CANTO
VINDE CRISTÃOS, VINDE À PORFIA
HINOS CANTEMOS DE LOUVOR,
HINOS DE PAZ E DE ALEGRIA,
QUE OS ANJOS CANTAM AO SENHOR!
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS!
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS!
FOI NESTA NOITE VENTUROSA
EM QUE NASCEU O SALVADOR,
QUE ANJOS COM VOZ HARMONIOSA,
DERAM A DEUS O SEU LOUVOR.
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