COR LITÚRGICA: ROXO
Dia 5
de Março - Sexta-feira
II SEMANA DA
QUARESMA
RITOS INICIAIS
Antífona de Entrada
Senhor, a vós
recorro, que eu não seja confundido para sempre. Vós me tirais do laço que me
armaram, vós sois meu protetor (Sl 30,2.5).
1. Reunido o povo, o sacerdote
dirige-se ao presbitério com os ministros, durante o canto de entrada.
CANTO
EIS O TEMPO DE
CONVERSÃO
EIS
O DIA DA SALVAÇÃO
AO
PAI VOLTEMOS, JUNTOS ANDEMOS
EIS
O TEMPO DE CONVERSÃO!
OS CAMINHOS DO SENHOR
SÃO VERDADE, SÃO AMOR
DIRIGI OS PASSOS MEUS
EM VÓS ESPERO, Ó SENHOR!
EIS O TEMPO DE CONVERSÃO
EIS
O DIA DA SALVAÇÃO
AO
PAI VOLTEMOS, JUNTOS ANDEMOS
EIS
O TEMPO DE CONVERSÃO!
2. Chegando ao altar e feita a
devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se oportuno, incensa-o. Em
seguida, todos se dirigem às cadeiras.
Terminado o canto
de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz enquanto o sacerdote
diz:
Pres: Em
nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O
povo responde:
Ass: Amém.
O sacerdote, voltado ao povo e abrindo
os braços, saúda-o com uma das seguintes fórmulas:
Pres: A
graça e a paz de Deus, nosso Pai e de Jesus Cristo, nosso Senhor, estejam
convosco.
Ass: Bendito seja
Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
ATO
PENITENCIAL
Pres: O
Senhor disse: "Quem dentre de vós estiver sem pecado, atire a primeira
pedra". Reconheçamo-nos todos pecadores e perdoemo-nos mutuamente do fundo
do coração.
Pres: Senhor,
que viestes salvar os corações arrependidos, tende piedade de nós.
Ass: SENHOR,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
Pres: Cristo,
que viestes chamar os pecadores, tende piedade de nós.
Ass: CRISTO,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
Pres: Senhor,
que intercedeis por nós junto do Pai, tende piedade de nós.
Ass: SENHOR,
TENDE PIEDADE DE NÓS.
Segue-se a absolvição:
Pres: Deus
todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à
vida eterna.
Ass: Amém.
ORAÇÃO
DO DIA
6. Terminado o hino, de mãos
unidas, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
Concedei-nos,ó Deus
todo-poderoso, que, purificados pelo esforço da penitência, cheguemos de
coração sincero às festas da Páscoa que se aproximam. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Ass: Amém.
PRIMEIRA LEITURA
7. O
leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Primeira
Leitura (Gn 37,3-4.12-13a.17b-28)
Leitura do Livro do Gênesis.
3Israel amava
mais a José do que a todos os outros filhos, porque lhe tinha nascido na
velhice. E por isso mandou fazer para ele uma túnica de mangas longas. 4Vendo os irmãos que o pai o amava mais do
que a todos eles, odiavam-no e já não lhe podiam falar pacificamente.
12Ora, como os
irmãos de José tinham ido apascentar o rebanho do pai em Siquém, 13adisse Israel a José: “Teus irmãos devem
estar com os rebanhos em Siquém. Vem, vou enviar-te a eles”.
17bPartiu, pois,
José atrás de seus irmãos e encontrou-os em Dotaim. 18Eles, porém, tendo-o visto ao longe,
antes que se aproximasse, tramaram a sua morte. 19Disseram
entre si: “Aí vem o sonhador! 20Vamos
matá-lo e lançá-lo numa cisterna, depois diremos que um animal feroz o devorou.
Assim veremos de que lhe servem os sonhos”.
21Rúben, porém,
ouvindo isto, disse-lhes: 22“Não lhe
tiremos a vida!” E acrescentou: “Não derrameis sangue, mas lançai-o naquela
cisterna do deserto, e não o toqueis com as vossas mãos”. Dizia isto, porque
queria livrá-lo das mãos deles e devolvê-lo ao pai. 23Assim
que José chegou perto dos irmãos, estes despojaram-no da túnica de mangas
longas, pegaram nele 24e
lançaram-no numa cisterna que não tinha água. 25Depois,
sentaram-se para comer. Levantando os olhos, avistaram uma caravana de
ismaelitas, que se aproximava, proveniente de Galaad. Os camelos iam carregados
de especiarias, bálsamo e resina, que transportavam para o Egito.
26E Judá disse
aos irmãos: “Que proveito teríamos em matar nosso irmão e ocultar o seu sangue? 27É melhor vendê-lo a esses ismaelitas e
não manchar nossas mãos, pois ele é nosso irmão e nossa carne”. Concordaram os
irmãos com o que dizia.
28Ao passarem os
comerciantes madianitas, tiraram José da cisterna, e por vinte moedas de prata
o venderam aos ismaelitas: e estes o levaram para o Egito.
Leitor: Palavra do Senhor.
Ass: Graças a
Deus
SALMO
RESPONSORIAL
8. O salmista
ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.
— Lembrai sempre as maravilhas do Senhor!
— Lembrai sempre as maravilhas do
Senhor!
— Mandou vir, então, a fome sobre a terra e
os privou de todo pão que os sustentava; um homem enviara à sua frente, José
que foi vendido como escravo.
— Apertaram os seus pés entre grilhões e
amarraram seu pescoço com correntes, até que se cumprisse o que previra, e a
palavra do Senhor lhe deu razão.
— Ordenou, então, o rei que o libertassem, o
soberano das nações mandou soltá-lo; fez dele o senhor de sua casa, e de todos
os seus bens o despenseiro.
ACLAMAÇÃO
AO EVANGELHO
10. Segue-se
o canto.
JESUS CRISTO, SOIS BENDITO, SOIS O UNGIDO DE
DEUS PAI!
Deus o mundo tanto amou, que lhe deu seu
próprio Filho, para que todo o que nele crer encontre vida eterna (Jo 3,16).
11. Enquanto
isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai
proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz
baixa:
Diác: Dá-me
a tua bênção.
O
sacerdote diz em voz baixa:
Pres: O Senhor esteja em teu coração e em teus
lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do
Filho + e do Espírito Santo.
O
diácono responde:
Diác: Amém.
Se
não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres: Ó
Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie
dignamente o vosso santo Evangelho.
EVANGELHO
12. O
diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos
ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác
ou Sac: O Senhor esteja convosco.
Ass: Ele
está no meio de nós.
O
diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte,
na boca e no peito, diz:
Diác
ou Sac: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.
Ass: Glória
a vós, Senhor.
Naquele tempo, dirigindo-se Jesus aos chefes
dos sacerdotes e aos anciãos do povo, disse-lhes: 33“Escutai esta outra parábola: Certo proprietário
plantou uma vinha, pôs uma cerca em volta, fez nela um lagar para esmagar as
uvas e construiu uma torre de guarda. Depois arrendou-a a vinhateiros, e viajou
para o estrangeiro. 34Quando
chegou o tempo da colheita, o proprietário mandou seus empregados aos
vinhateiros para receber seus frutos.
35Os vinhateiros,
porém, agarraram os empregados, espancaram a um, mataram a outro, e ao terceiro
apedrejaram. 36O
proprietário mandou de novo outros empregados, em maior número do que os
primeiros. Mas eles os trataram da mesma forma. 37Finalmente,
o proprietário, enviou-lhes o seu filho, pensando: ‘Ao meu filho eles vão
respeitar’.
38Os vinhateiros,
porém, ao verem o filho, disseram entre si: ‘Este é o herdeiro. Vinde, vamos
matá-lo e tomar posse da sua herança!’ 39Então
agarraram o filho, jogaram-no para fora da vinha e o mataram. 40Pois bem, quando o dono da vinha voltar,
que fará com esses vinhateiros?”
41Os sumos
sacerdotes e os anciãos do povo responderam: “Com certeza mandará matar de modo
violento esses perversos e arrendará a vinha a outros vinhateiros, que lhe
entregarão os frutos no tempo certo”.
42Então Jesus
lhes disse: “Vós nunca lestes nas Escrituras: ‘A pedra que os construtores
rejeitaram tornou-se a pedra angular; isto foi feito pelo Senhor e é maravilhoso
aos nossos olhos?” 43Por isso
eu vos digo: o Reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que
produzirá frutos.
45Os sumos
sacerdotes e fariseus ouviram as parábolas de Jesus, e compreenderam que estava
falando deles. 46Procuraram
prendê-lo, mas ficaram com medo das multidões, pois elas consideravam Jesus um
profeta.
13. Terminado
o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác
ou Sac: Palavra da Salvação.
O
povo aclama:
Ass: Glória
a vós, Senhor.
O
sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas
palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.
HOMILIA
14. Nos
domingos e festas de preceito, faça-se a homilia, também recomendável nos
outros dias.
CANTO
PAI EU VIM AQUI PRA TE PEDIR
PERDÃO
CONTRITO E ARREPENDIDO ESTÁ MEU CORAÇÃO
PAI EU VIM AQUI PRA TE PEDIR PERDÃO
CONTRITO E ARREPENDIDO ESTÁ MEU CORAÇÃO
PAI EU SEI QUE EU ERREI
PAI EU SEI QUE EU TE MAGO...EI
PAI EU SEI QUE EU PEQUEI
PAI EU SEI QUE EU TE MACHUQUEI
MAS AGORA TE PEÇO
PAI
AS MINHAS CULPAS TODAS APAGAI
ME RESSUSCITA
MISERICÓRDIA INFINITA
MAS AGORA TE PEÇO PAI
AS MINHAS CULPAS TODAS APAGAI
ME RESSUSCITA
MISERICÓRDIA INFINITA
PROFISSÃO DE FÉ (DURANTE A SEMANA PODE OMITIR-SE)
15. Terminada
a homilia, seja feita, quando prescrita, uma das seguintes profissões de fé:
Pres: Professemos a nossa fé:
Ass: Creio
em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu
único Filho, nosso Senhor;que foi concebido pelo poder do Espírito Santo;
nasceu na Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto
e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos
céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a
julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica,
na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na
vida eterna. Amém.
LITURGIA
EUCARÍSTICA
17. Inicia-se
o canto do ofertório, enquanto os ministros colocam no altar o corporal, o
sanguinho , o cálice e o missal.
CANTO
OS DONS QUE TRAGO AQUI SÃO O QUE FIZ, O
QUE VIVI.
O PÃO QUE OFERTAREI, POUCO DEPOIS COMUNGAREI.
ASSIM, TUDO O QUE É MEU, SINTO TAMBÉM QUE É DE
DEUS.
ESFORÇOS, TRABALHOS E SONHOS.
O AMOR CONCRETO E FELIZ DESSE DIA.
POR CRISTO, COM CRISTO E EM CRISTO,
TUDO OFERTAMOS AO PAI NA ALEGRIA.
JESUS NOS QUIS CHAMAR, PARA SEGUIR E AJUDAR
E AQUI NOS VAI DIZER, COMO SERVIR E OFERECER
DEUS PÕE NAS MINHAS MÃOS, PARA EU PARTIR COM
MEUS IRMÃOS.
8. Convém
que os fiéis manifestem a sua participação, trazendo o pão e o vinho para a
celebração da Eucaristia, ou outros dons para auxílio da comunidade e dos
pobres.
19. O
sacerdote, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar,
reza em silêncio:
Bendito
sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos de vossa bondade,
fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se
vai tornar pão da vida.
Se
não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as
palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
20. O
diácono ou o sacerdote derrama o vinho e um pouco d'água no cálice, rezando em
silêncio.
Pelo
mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso
Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
21. Em
seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza
em silêncio:
Bendito
sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade,
fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos e que para
nós se vai tornar vinho da salvação.
Coloca
o cálice sobre o corporal.
Se
não houver canto ao ofertório, poderá o sacerdote recitar em voz alta as
palavras acima, e o povo acrescentar a aclamação:
Ass: Bendito seja Deus para sempre!
22. O
sacerdote, inclinando, reza em silêncio:
De
coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso
sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
23. Se
for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois, o diácono ou o ministro
incensa o sacerdote e o povo.
24. O
sacerdote, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me,
Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
25. No
meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o sacerdote
diz:
Pres: Orai,
irmãos e irmãs, para que o sacrifício da Igreja, nesta pausa restauradora na
caminhada rumo ao céu, seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo responde:
Ass: Receba
o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do seu nome, para o nosso
bem e de toda a santa Igreja.
26. Em
seguida, abrindo os braços, o sacerdote reza a oração sobre as oferendas;
Pres:. Ass:Amém.
Ó Deus, que a vossa
misericórdia prepare os corações dos vossos fiéis e os leve, por uma vida
santa, à plenitude dos mistérios que celebramos. Por Cristo, nosso Senhor.
PREFÁCIO DA QUARESMA, IV
Os frutos do jejum
38. Nas Missas dos dias de
semana da Quaresma e nos dias de jejum.
Começando a Oração Eucarística, o
sacerdote abre os braços e diz:
Pres: O
Senhor esteja convosco.
Ass: Ele
está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote
prossegue:
Pres: Corações
ao alto.
Ass: O
nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos,
acrescenta:
Pres: Demos
graças ao Senhor, nosso Deus.
Ass: É
nosso dever e nossa salvação.
O sacerdote, de braços abertos,
continua o prefácio.
Pres: Na
verdade é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, Senhor,
Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. Pela penitência da Quaresma, corrigis
nossos vícios, elevais nossos sentimentos, fortificais nosso espírito fraterno
e nos garantis uma eterna recompensa, por Cristo, Senhor nosso. Por ele, os
anjos celebram vossa grandeza e os proclamam vossa glória. Concedei-nos também
a nós associar-nos a seus louvores, cantando (dizendo) a
uma só voz:
Ao final, une as mãos e, com o povo,
canta ou diz em voz alta:
SANTO, SANTO, SANTO, SENHOR DEUS DO UNIVERSO.
O CÉU E A TERRA PROCLAMAM VOSSA GLÓRIA!
HOSANA! HOSANA NAS ALTURAS!
BENDITO O QUE VEM EM NOME DO SENHOR.
HOSANA NAS ALTURAS!
102. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda
santidade.
103. Une as mãos e as estende sobre as oferendas, dizendo:
Santificai,
pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito,
une as mãos e traça o sinal da cruz sobre o pão e o cálice ao
mesmo tempo, dizendo:
a
fim de que se tornem para nós o Corpo e + o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e
Senhor nosso.
O povo aclama:
Ass: Santificai nossa oferenda, ó Senhor.
O sacerdote une as mãos.
104. Nas fórmulas que se seguem, as palavras do Senhor sejam proferidas de
modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres: Estando para ser entregue e abraçando livremente a
paixão,
toma o pão, mantendo-o um pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele
tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena, fazendo
genuflexão para adorá-la.
105. Então prossegue:
Pres: Do mesmo modo, ao fim da ceia,
toma o cálice nas mãos, mantendo-o um
pouco elevado sobre o altar, e prossegue:
ele
tomou o cálice em suas mãos, deu graças novamente, e o deu a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o
corporal, e faz a genuflexão para adorá-lo.
106. Em seguida, diz:
Pres: Eis o mistério da fé!
O povo aclama:
Ass: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a
vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
107. O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres: Celebrando, pois, a memória da
morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o pão da vida e
o cálice da salvação; e vos agradecemos por que nos tornastes dignos de estar
aqui na vossa presença e vos servir.
O povo aclama:
Ass: Recebei, ó Senhor, a nossa
oferta!
Pres: E nós vos suplicamos que,
participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo
num só corpo.
Ass: Fazei de nós um só corpo e um
só espírito!
1C: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz
presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade com o papa N., com o nosso bispo N.* e todos os ministros do vosso povo.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa
Igreja!
*
Aqui pode-se fazer a menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem
indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n.109.
________________________________________________
Nas missas pelos fiéis defuntos pode-se acrescentar:
1C: Lembrai-vos do vosso filho (da vossa filha) N., que (hoje) chamastes deste mundo à vossa presença.
Concedei-lhe que, tendo participado da morte de Cristo pelo batismo, participe
igualmente de sua ressurreição.
Ass: Concedei-lhe contemplar a vossa face!
________________________________________________
2C: Lembrai-vos também dos nossos (outros) irmãos e irmãs que morreram na esperança da
ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós
na luz da vossa face.
Ass: Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos
filhos!
3C: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós
e dai-nos participar da vida eterna, com a virgem Maria, mãe de Deus, com os
santos apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos
louvarmos e glorificarmos por Jesus Cristo, vosso Filho.
Ass: Concedei-nos o convívio dos
eleitos!
Ergue o cálice e a patena com a hóstia, dizendo:
Pres: POR CRISTO, COM
CRISTO, EM CRISTO, A VÓS, DEUS PAI TODO PODEROSO, NA UNIDADE DO ESPÍRITO SANTO,
TODA A HONRA E TODA A GLÓRIA, AGORA E PARA SEMPRE.
Ass: Amém!
Para o canto,
pode-se usar a seguinte aclamação:
AMÉM, LOUVOR E GLÓRIA AO PAI QUE
EM CRISTO NOS DÁ SEU PERDÃO.
RITO
DA COMUNHÃO
125. Tendo colocado o cálice e a patena sobre
o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Pres: Antes de participar do banquete da
Eucaristia, sinal de reconciliação e vínculo de união fraterna, rezemos,
juntos, como o Senhor nos ensinou:
O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:
Ass: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a
nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no
céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas
ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis
cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
126. O
sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres: Livrai-nos
de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa
misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos,
enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Cristo salvador.
O sacerdote une
as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
Ass: Vosso é o reino,
o poder e a glória para sempre!
127. O
sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres: Senhor Jesus
Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha
paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe,
segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une
as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai
e o Espírito Santo.
O povo responde:
Ass: Amém.
128.O sacerdote,
estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
Ass: O amor de
Cristo nos uniu.
30. Em
seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço
no cálice, rezando em silêncio:
Pres: Esta
união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos
receber, nos sirva para a vida eterna.
131. Enquanto
isso, canta-se ou recita-se:
Ass: CORDEIRO
DE DEUS, QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS,
QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS.
CORDEIRO DE DEUS
QUE TIRAIS O PECADO DO MUNDO, DAI-NOS A PAZ.
Essas palavras
podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na
última vez se diz: dai-nos a paz.
132. O
sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres:
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso
Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por
vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.
133. O
sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz
alta, voltado para o povo:
Pres: Provai e vede como o Senhor é bom,
feliz de quem nele encontra o seu refugio.
Pres: EIS
O CORDEIRO DE DEUS, QUE TIRA O PECADO DO MUNDO.
E acrescenta,
com o povo, uma só vez:
Ass: Senhor,
eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei
salvo.
134. O
sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de
Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo
de Cristo.
Depois, segura o
cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo
me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue
de Cristo.
135. Toma a
patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar
e diz a cada um:
O Corpo de Cristo.
O que vai
comungar responde:
Amém.
O diácono, ao
distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.
137. Enquanto o sacerdote comunga do Corpo de
Cristo, inicia-se o canto da comunhão.
CANTO
VENHO SENHOR TE RECEBER AGORA
TEU SANTO CORPO, SENHOR ME ENCHE DO TEU AMOR.
VENHO SENHOR TE RECEBER AGORA
TEU SANTO SANGUE, SENHOR
TRANSBORDA MEU CORAÇÃO SENHOR.
E AO RECEBER TEU CORPO E SANGUE SENHOR
POSSA EM MIM BROTAR A PAZ, O AMOR E A SALVAÇÃO
E NO TEU ALTAR SEREMOS UM EM COMUNHÃO
ÉS GRANDE Ó MEU SALVADOR.
VENHO SENHOR TE RECEBER AGORA
TEU SANTO CORPO, SENHOR ME ENCHE DO TEU AMOR.
VENHO SENHOR TE RECEBER AGORA
TEU SANTO SANGUE, SENHOR
TRANSBORDA MEU CORAÇÃO SENHOR.
E
AO RECEBER TEU CORPO E SANGUE SENHOR
NÃO SE FAÇA EM MIM MOTIVO DE CONDENAÇÃO
MAS SE FAÇA SIM, SENHOR PRESENÇA TUA EM MIM
ÉS GRANDE Ó MEU SALVADOR.
139. O sacerdote pode voltar a
cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo
ou canto de louvor.
ORAÇÃO PÓS COMUNHÃO
140.
De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres: Oremos.
E
todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram.
Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração ''Depois da
comunhão''.
Ó
Deus, dai-nos caminhar de tal modo, que possamos alcançar a salvação eterna,
cujo penhor agora recebemos. Por Cristo, nosso Senhor.
Ass: Amém.
RITOS FINAIS
141. Se
necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
142. Segue-se
o rito de despedida. O sacerdote, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres: O
Senhor esteja convosco.
Ass: Ele
está no meio de nós.
O diácono diz:
Diác: Inclinai-vos
para receber a bênção.
O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres: Abençoe-vos
o Deus todo-poderoso, Pai e Filho + e Espírito
Santo.
Pres: Amém.
Pres ou
Diác: Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
O povo responde:
Ass: Graças a Deus.
144. Então o sacerdote beija o
altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência,
retira-se com os ministros.
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